Elon Musk é processado por produtores de filme
Não é mais mistério que Elon Musk é fã do estilo Cyberpunk, principalmente do filme Blade Runner. A produtora da sequência desse filme icônico, Blade Runner 2049, processou o empresário sul-africano por uso indevido de imagens geradas por inteligência artificial (IA) plagiando cenas do filme.
No processo consta que Elon Musk havia pedido a Warner Brothers Discovery para usar cenas de Blade Runner 2049 na apresentação. A produtora recusou o uso.
Ela justificou alegando que não quer ter a imagem do filme ligada ao empresário pois ele está fazendo campanha eleitoral para Donald Trump, não quer se envolver com política. Ele também é acusado de praticar discursos de ódio. Para contornar essa negativa e cumprir os desejos de Musk, foi usada uma imagem gerada por AI replicando a cena.
O empresário respondeu a essa notícia de forma bastante madura em seu perfil no X (antigo Twitter): disse que o filme é ruim. Isso contradiz outras falas de Elon Musk, que em 2023 disse que a picape Tesla Cybertruck é algo que o “blade runner” (sic) dirigiria. Quem já viu o filme sabe que esse é o nome de uma profissão, não o do personagem.
Essa não é foi a única polêmica com a indústria do cinema que Elon Musk arrumou nessa apresentação do Cybercab. O evento foi chamado de “We, Robot” (nós, robôs em tradução livre), em referência ao título do filme e livro Eu, Robô.
Segundo o Hollywood Reporter, o diretor do filme, Alex Proyas, também acusou Elon Musk de plágio e pediu para o empresário “devolver seus desenhos”. A estética do robô, do táxi autônomo e do ônibus da Tesla é bastante parecida com a usada no filme Eu, Robô.
Outro cineasta, que trabalhou com Proyas, xingou Musk nas redes. Apesar disso, a dupla não processou o empresário como foi feito pela produção de Blade Runner 2049.