Justiça recusa ordem de silêncio para P.Diddy em investigação sobre tráfico sexual
Juiz de Nova York afirma que a transparência é essencial porque permite que imprensa e público acompanhem o processo
O juiz de Nova York Arun Subramanian recusou uma ordem de silêncio solicitada pelo rapper Sean “Diddy” Combs, conhecido também como P. Diddy, na última sexta-feira (25). A solicitação foi feita em meio a uma disputa legal envolvendo alegações de tráfico sexual.
Segundo o jornal Page Six, durante o processo, Diddy buscou impedir que informações sobre o caso fossem divulgadas publicamente, argumentando que isso poderia prejudicar sua reputação e sua carreira. No entanto, o juiz decidiu que a transparência é fundamental em casos como este, permitindo que a mídia e o público acompanhem o andamento do processo.
Embora tenha negado a solicitação feita pelo rapper, o juiz determinou uma ordem que exige que tanto os agentes federais quanto os investigadores e a equipe de Diddy sigam as leis que proíbem a divulgação de informações relacionadas aos procedimentos do grande júri.
Ele enfatizou a importância de manter sigilo sobre certos aspectos do caso, para evitar que informações vazadas influenciem o resultado do julgamento. “O Tribunal tomará as medidas adequadas para qualquer violação das regras”, disse Arun Subramanian.
A decisão do juiz também foi influenciada por acusações feitas pelos advogados de P. Diddy, que alegaram que agentes federais vazaram imagens das câmeras de segurança que, supostamente, mostravam o rapper abusando de sua ex-namorada.