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Economia

‘Efeitos macroeconômicos estão superados, apesar do drama humano’, diz Haddad sobre RS

Enchentes deixaram 183 mortos e 27 desaparecidos; ajuda federal ao estado ultrapassou R$ 183 bilhões

Por Wander Lopes

14/10/2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira (14) que a situação do Rio Grande do Sul, devastado por enchentes entre abril e maio deste ano, está controlada do ponto de vista econômico, apesar da crise social instaurada no estado. As fortes chuvas deixaram 183 mortos e 27 desaparecidos, segundo o último balanço das autoridades locais. Outros 807 gaúchos ficaram feridos.

“Os efeitos macroeconômicos estão superados. Contornamos adequadamente o assunto, apesar do drama humano”, declarou o ministro, em evento volta a investidores.

 

As medidas de ajuda do governo federal ao Rio Grande do Sul somam R$ 183,3 bilhões, entre concessão de créditos, recursos para áreas específicas, como saúde, educação e segurança, e antecipação de benefícios sociais. O Executivo também suspendeu o pagamento da dívida do RS com a União, num total de R$ 23 bilhões.

Em meio à crise no estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou, em maio, um ministério temporário para gerir as ações federais em prol do Rio Grande do Sul. O petista designou Paulo Pimenta, que chefiava a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) para a nova função. A pasta extraordinária concluiu os trabalhos em setembro, quando Pimenta retornou ao comando da Secom. Agora, uma secretaria na Casa Civil é responsável pelas medidas federais voltadas ao RS.

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